Monday, January 12, 2009

Lula, o genial - Blog do Reinaldo Azevedo - 12/01/2009

Leiam o que vai no Estadão. Volto depois:
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta segunda a promoção de uma reunião em que todos os lados envolvidos nos conflitos no Oriente Médio, inclusive o Hamas, negociem a paz. Para o presidente, é preciso incluir nas negociações todas as pessoas que tenham ligação com os conflitos. "Nós precisamos detectar quem quer os conflitos e colocar essas pessoas numa mesa de negociação junto com as forças políticas que têm influência tanto na Autoridade Palestina, sobretudo no Hamas, e no povo de Israel para que a gente possa começar uma conversação e encontrar uma fórmula para que eles possam viver em paz e cada um desenvolver o seu país", disse Lula em seu programa semanal de rádio, Café com o Presidente.
Lula lembrou que enviou o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, a um giro no Oriente Médio para demonstrar que o Brasil está "interessado em participar ativamente" de um eventual processo de paz, Apesar de já ter criticado a atuação da Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente argumentou que a instituição precisa exercer um papel de destaque. "A decisão do Conselho de Segurança de definir a necessidade de um acordo de paz é importante que seja respeitada tanto pelo lado palestino quanto pelo lado de Israel", disse.
O presidente acrescentou que gostaria que árabes e judeus vivessem em paz no Oriente Médio assim como convivem no Brasil. "Precisamos deixar claro o nosso reconhecimento pela existência do Estado de Israel e a nossa disposição de ajudar a construir o Estado palestino", destacou. "O povo palestino merece essa chance."

Comento
Amorim, como disse, faz Lula acreditar que o conflito entre o terror palestino e o estado democrático de Israel poderia ter uma solução parecida, sei lá, com a rua 25 de Março, no centro de São Paulo, onde árabes e judeus promovem, em paz, a maior área de comércio popular no país.

O trecho acima me remete a uma coluna de Diogo Mainardi, em que ele lembra que Lula, quando sindicalista, participou de uma dinâmica de grupo. Pediu-se que os presentes simulassem uma situação de resolução de conflitos. Genial, como sempre, o Apdeuta sugeriu que todos fizessem um círculo, de mãos dadas. É um prodígio. Com soluções geniais como a que se vê, chegou longe no Brasil. Ora, se, como ele próprio admite, seduziu a imprensa brasileira com sacadas fenomenais como essa, por que não abalar o mundo?
Por Reinaldo Azevedo

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