Thursday, September 28, 2006

Lojinha do Mercadante

Para quem não viu o debate da Globo, segue a informação: o Mercadante já sabe como comprar aquele laptop do Negroponte de US$ 100.00. Em comparação ao custo para o estado de um preso ele citou o dito laptop. Ainda não está totalmente definido, mas devido a penetração do pt no mundo acredito que eles possam resolver o problema rapidinho. Meu único receio é que eles façam financiamento via valerioduto.

Colaboração do pt à campanha Mercadante

Lembram da Marta com seu projeto belezura e coisas que tais? Pois bem, essa é a valorosa contribuição de nossa memorável prefeita à campanha de seu "colega" Mercadante. Baseado nela é que apareceu o bordão "...no meu governo a educação vai ser uma paixão". E a contribuição do apedeuta é no tom de sua fala. Mansa, meio rouca, um jeito humilde. Com essa contribuição (aliás é o máximo a se esperar dos citados) só não ganha a eleição por que não quer.

Tuesday, September 26, 2006

Lula e a Imprensa

É sempre surpreendente a ótica do pt. Já não é a primeira vez que ouço o apedeuta falar que se a imprensa tivesse com ele um pouco da condescendência que teve com FHC a eleição de 1º de outubro já estaria definida há meses. Eu acho que na visão dele, para a imprensa ser favorável a ele seria necessário manchetes em todos os cadernos com algo do tipo "Nosso Guia é o maior e o melhor". Todos os dias. Por que de resto, em qualquer análise, a imprensa ainda tem muito da esquerdopatia que olha Lula, Chaves, Morales, Fidel com olhos muito benevolentes. FHC foi taxado de arrogante, vaidoso e tantos outros adjetivos que nem vale a pena mencionar. Foi massacrado por algumas frases retiradas de contexto e ainda hoje coladas a ele. Foi eternizado por uma frase que jamais disse (Esqueçam o que escrevi...). Imaginem se FHC se comparasse a Deus... E se enviasse D. Ruth representado o Brasil em uma solenidade de posse de um presidente da AL, apesar dela ser internacionalmente conhecida e de longe apta a fazê-lo, ao contrário da atual 1ª dama. E poderíamos falar e citar exemplos por um texto imenso. A história ainda fará as devidas retificações. Com certeza com relação a FHC, por que com relação a Lula acho que a parte dele na história será somente o período de desgoverno. O que já é muito.

Friday, September 22, 2006

O Chefão, de Otavio Frias Filho na Folha de 21/09/06

Abaixo texto de Otávio Frias Filho na edição de 21/09/06 da Folha de São Paulo

"O chefão
O MAIS recente escândalo envolvendo Lula & Cia. tornou evidentes duas coisas. A primeira já era sabida desde pelo menos o escândalo do mensalão, há mais de um ano. Ou seja, a cúpula petista instalou uma máfia sindical-partidária no aparelho do Estado. A função dessa máfia é garantir condições para que Lula e seu grupo se eternizem no poder. O método é desviar recursos públicos e privados para financiar campanhas eleitorais, comprar adesões no Congresso e montar operações de intimidação contra eventuais adversários. Embora ocupando postos de pouca visibilidade, o que caracteriza os integrantes da máfia é a lealdade antiga e canina a Lula, o chefão. São operadores acostumados a agir nas sombras da delinqüência municipal. Sua ação é agora "legitimada" por intelectuais como Marilena Chaui e Rose Marie Muraro, para as quais o imoral é moral se for bom para a cúpula do partido. Todo governo tem nichos de corrupção, muitas vezes incrustados na vizinhança dos amigos do presidente. Mas são esquemas paralelos, de caráter "particular". Traduzem a sobrevivência do velho patrimonialismo brasileiro. Onde o PT inovou foi ao estender esses pequenos esquemas ao aparelho governamental inteiro, dando-lhes, além de comando unificado, um caráter partidário e permanente. De fato a corrupção se tornou "sistêmica", como querem os apologistas do governo. Não no sentido de resultar das mazelas do nosso sistema político, mas por configurar uma máquina impessoal agindo dentro do Estado. O "dossiêgate", como vem sendo chamado, revelou no entanto algo mais perturbador do que essa notícia velha. Tornou evidente que, sob o beneplácito de Lula, a máfia continua a agir de modo cada vez mais desabrido. A impunidade, como era de se prever, gerou a desfaçatez. O favoritismo eleitoral de Lula, turbinado pelas políticas de transferência de renda, aumentou ainda mais a sensação de impunidade. E espicaçou o atrevimento, a ponto de a facção mafiosa correr o risco de prejudicar a reeleição do chefe na tentativa de reverter a vantagem dos tucanos na eleição paulista. O próprio Lula pergunta retoricamente o que teria a ganhar com uma operação criminal desse tipo, estando sua reeleição quase assegurada. É que em geral os asseclas são mais realistas que o rei. É que cedo ou tarde a "turma" passa a agir por conta própria. Para ilustrar a constatação, basta lembrar que foi exatamente assim que o chefe de segurança de Getúlio mandou matar Lacerda, a principal voz da oposição em 1954, num crime imbecil que derrubaria o presidente em qualquer democracia. Se houver segundo mandato, haverá muito trabalho para o Ministério Público, para o Judiciário e para o que restar de imprensa independente "neste país".
OTAVIO FRIAS FILHO é diretor de Redação da Folha
"

Rede de Impunidade

Abaixo íntegra do editorial da Folha de São Paulo de 21/09/06


"Rede de impunidade:
Lula perdeu chances que teve para acabar com o modo de ação autoritário e corrupto de grupos petistas no governo

JORGE LORENZETTI, diretor de banco público, colaborador de uma fundação agraciada com R$ 18 milhões em recursos federais e churrasqueiro presidencial, era "analista de risco e mídia" da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva; Oswaldo Bargas, ex-secretário do Ministério do Trabalho que, segundo "Época", formou dupla com Lorenzetti para oferecer à revista um dossiê contra os tucanos, atuava no programa de governo.
Ricardo Berzoini, ex-ministro que só anteontem se lembrou de que fora avisado da negociação com o semanário, preside o PT e chefiava a campanha à reeleição. Expedito Veloso, o mais novo personagem do enredo, deixou ontem a diretoria de Gestão de Riscos do Banco do Brasil.
Esse é, passado o momento inicial da chamada crise do dossiê, o primeiro esboço do "dispositivo" petista posto em marcha na tentativa de comprar informações contra adversários. A responsabilidade de Berzoini, demitido ontem da coordenação da campanha, não desaparece quando diz que desconhecia o conteúdo da conversa de um subordinado com a imprensa. Se soube do encontro, mas não procurou informar-se do assunto a ser abordado, no mínimo se omitiu.
Conceda-se a Berzoini em um ponto. Dentro do grande mapa das falcatruas em que seus correligionários foram flagrados ao longo do governo Lula, a alegação do presidente petista de que não sabia de nada ganha sentido. Do mesmo modo que o presidente da República diz ignorar o que ocorria nos gabinetes vizinhos, as arapongagens de subordinados teriam passado ao largo do chefe da campanha do PT.
Tanta desinformação poderia soar a descontrole. A repetição "ad nauseam" dos desmandos, no entanto, vai revelando uma certa ordem no caos aparente. Nessa lógica, a ignorância a respeito do que se faz nos escalões inferiores do partido e do governo interessa aos chefes hierárquicos. O nada saber é o mecanismo que inibe que a "queda de um aparelho" venha a comprometer toda a organização.
Táticas herdadas da guerrilha urbana, solidariedades forjadas em décadas de luta entre grupos sindicais e acesso facilitado aos cofres e aos contratos públicos -aos financiadores da política, portanto- se amalgamam para formar a rede "lulo-petista". Os grupos se movem com relativa autonomia, parecem fazer o que bem entendem, conspurcam as fronteiras entre Estado e partido, mas estão todos conectados entre si a sustentar um projeto de permanência no poder.
Lula teve várias oportunidades para liquidar esse submundo corrupto e autoritário instalado na máquina federal; teve meios para patrocinar depuração radical em seu partido. A imposição de uma derrota cabal ao modo "companheiro" de gerir o Estado era necessária. Mas o presidente preferiu o despiste e a acomodação. Foi o maior patrocinador da impunidade, alimento da desfaçatez que levou um grupo de "companheiros" a tentar comprar delações com dinheiro sujo em plena reta final da campanha.
Agiu bem o TSE ao abrir investigação sobre o caso do dossiê. O melhor antídoto contra a delinqüência em rede é o estabelecimento das responsabilidades de cada um -o que o tribunal tem todas as condições de fazer."

Thursday, September 21, 2006

Dois pesos...

Muito interessante. Acabo de ver no Jornal da Globo o Grande Nariz falar que é uma determinação da PF não deixar vazar imagens que possam ser utilizadas eleitoralmente (fotos do dinheiro que estava em poder dos ilibados portadores do pt). Pergunto, e as fotos e outros detalhes do falso dossiê, porque não sofreu o mesmo tipo de 'determinação'???
É..., estranhos esses tempos. E temo que se 1º de outubro não nos trouxer uma surpresa, tempos mais estranhos virão.

A quem interessa "melar" as eleições

O descaramento do lulo-petismo não tem limites. A capacidade de distorcer os fatos é incomensurável. Ante-ontem em NY (quem diria, hein? O apedeuta falando em NY. E para gari exige-se pelo menos o 1º grau...), cercado por jornalistas ele soltou: "...deve-se perguntar a quem interessaria 'melar' as eleições a esta altura...". Respondo sr apedeuta. Se tem um partido capaz disso, por possibilidade de ações e convicções, esse partido é o pt. Claro que ele não queria "melar" a eleição. A intenção era muito mais "nobre". Era "melar" somente a vitória praticamente certa de Serra em SP. Infelizmente (felizmente para os brasileiros) o jogo sujo não deu certo. E aí surge o sr com essa pergunta ridícula, como quem diz que alguém está tentando prejudicá-lo na eleição???? Haja capacidade de dissimulação. Haja desfaçatez. E esse comportamento é a linha mestra de todos dessa "raça". O sr. Mercadante dizia surpreso que se pudesse imaginar que alguém faria algo que prejudicasse a eleição praticamente ganha do apedeuta. Ora sr Mercadante. Até minha filhinha pequena sabia que a intenção era facilitar a sua vida em SP. Como quer ser governador com essa capacidade de raciocínio lógico??? Ah, já sei. É baseado no raciocínio também impressionante do chefe...

Saturday, September 02, 2006

lula X FHC

Outro dia o apedeuta mor em discurso fez o que mais sabe (???). Falar mal de FHC. Disse que o ex-presidente é o responsável por tudo o que há de errado nas terras tupiniquins. Fosse ele, o molusco, quem estivesse ao leme desde 1994, estaríamos no encalço dos EUA. Quiçá a frente. Surpreso? Existe alguma barbaridade que esse infeliz fale ou faça que possa me deixar surpreso? Duvido. Herdou um país "redondo", se comparado ao recebido por FHC. Não enfrentou nenhuma crise internacional. Internas somente as crises geradas (geridas?!?!) por ele mesmo. E o que fez? O que criou? O que crescemos? Até a maior bandeira e vergonhosamente usada eleitoralmente, o bolsa família não foi além de unir em uma só sigla a rede de proteção social criada por FHC. Diz que colocou em ordem a economia do país assim que o recebeu. Mas qual era a desordem, cara pálida? A desordem era exatamente o apedeuta. Na época o mercado achava que ele era capaz fazer aquele monte de bobagens que pregou aos quatro cantos em 2o e poucos anos de "dolce far niente". E para voltar à normalidade já antes conseguida, nada de especial. Apenas seguir a receita de....FHC. E as pitadas de seu tempero colocadas, só serviram para radicalizar , criando mais efeitos indesejáveis. Então, onde está o mérito desse governo? Meu Deus, será que teremos que engolir mais 4 (????) anos desse saque aos cofres e à nossa inteligência? Não, eu ainda acho que em 01/10/06 eu vou reler essas "memórias" e agradecer a Deus por termos quebrado a sequência. Afinal, o que esperar de gente que tem como ídolos Fidel Castro, URSS, Hugo Chaves etc.